terça-feira, 22 de novembro de 2016

ESSA TAL FELICIDADE...

Ser feliz é muito bom
Quando fui solicitado para escrever sobre temas motivacionais, deparei-me com um dilema interessante. Muitas vezes eu sabia como incentivar as pessoas para praticarem determinadas virtudes, mas não sabia como fazer para modificar a mim mesmo. A conclusão que cheguei é a de que somos sempre professores quando se trata de demonstrar algo e péssimos alunos quando precisamos seguir aquelas mesmas lições que ensinamos.
Muitas vezes nos perguntaram: o que é a felicidade? E via de regra respondemos: felicidade é um estado de espírito! Será mesmo? E o que se entende por “um estado de espírito”? Qual seria a chave secreta para atingir a benção de alcançar essa tal felicidade?
Muita gente coloca a felicidade como a obtenção de alguma meta ou fantasia material ou sensual. Isso certamente pode trazer uma felicidade momentânea, mas totalmente fugaz. É, por exemplo, a felicidade do menino que ganha um brinquedo, brinca durante algum tempo e depois o joga de lado elegendo um novo devaneio que norteie seus desejos.
Não sei, mas acho que felicidade tem a ver com a quantidade de amor que podemos reter e armazenar dentro de nós mesmos. Se pararmos para analisar vemos que quase todos os poemas que falam sobre felicidade, falam também de amor; mas não o amor paixão, atração dos sexos nos fugidios e prófugos instantes de ardor e entusiasmo quando da união dos corpos. O amor virtude sim, pois ele faz com que a alma se ligue no sentimento do belo. O amor virtude não dá lugar à dor; ninguém pode sofrer de amor. A lágrima de amor é a lágrima da pureza, do sentimento bucólico, puro, ingênuo, casto, inocente, modesto... isso me faz lembrar um trecho do poema de Vinicius de Moraes: “... a felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor; brilha tranquila e depois de leve oscila e cai como uma lágrima de amor...”
O dinheiro é a meta de felicidade da grande maioria das pessoas; infelizmente elas não vêm que, se o homem não estiver resolvido consigo mesmo não adianta ter rios de dinheiro, pois sua vida será sempre insípida e vazia, haja vista o enorme número de suicídios que acontecem nos meios da “high society”.  Os vícios, as drogas, os desejos torpes inúmeras vezes são os fanais que norteiam o homem nessa sociedade de consumo onde a profundidade e volume do bolso valem mais do que os valores éticos.
Sentir felicidade em pequeninas coisas como um belo pôr do sol; o sorriso de uma criança; o beijo da mãe em seu filho; a solidariedade e ajuda ao próximo... sentir felicidade no afago da mão de alguém que se ama ou na carta de um ente distante... na amizade desinteressada, mas regada de conversas sadias e goles de um cafezinho ou num brinde de natal... numa cena no teatro ou numa música bonita... num abraço apertado...
São tantos os momentos que nosso espírito pode transcender!...
Ser feliz é ter e reconhecer que estes pequeninos momentos superam as crises, o estresse, a tristeza, o mal humor, as rusgas, os desentendimentos, ou seja, todas as farpas do mundo moderno.  É ter a predominância do belo sobre o feio, do alegre sobre o triste, do bem sobre o mal...
A Maçonaria traz o lema “fazer feliz a humanidade”. Sejamos felizes então. Com certeza será bem mais gostoso.
Resultado de imagem para felicidade
Fergi Cavalca


e vai presentear acesse o site

Nenhum comentário:

Postar um comentário